Eu me irritei.
Eu vi uma foto que não queria ver.
A vida digital, online, ou seja lá como você gosta de chamar, passou dos limites. Acabou de se tornar mais real do que a vida de verdade, onde nem tudo são flores, scraps (ahn? coisa antiga!), DMs e joguinhos felizes.
Você pode pensar, “nada a ver, eu nem sou viciado em internet, isso é para os fracos e fanáticos” e eu, pobre ser, te provarei o contrário.Você pode até não passar tantas horas na frente do computador, mas você o usa para conseguir coisas e saber das coisas! A internet se tornou um fator necessário na vida das pessoas, simplesmente faz parte.
Ninguém vai viajar com os amigos e tira fotografias pra guardar no computador, muito menos revelar, mas sim para postar na internet e fazer quem não é seu amigo querer ser. Ninguém coloca fotos de quando era bebê pra alguém comentar “nossa, como você era feio!”. Ninguém coloca fotos com seu amorzinho só pra se declarar, mas principalmente pra dizer que tem alguém. Ninguém termina o namoro e coloca fotos de cenas felizes por colocar, mas pra dizer que a vida está bem melhor sem você.
Basicamente estou falando de fotos, mas posso generalizar para texto. A internet ressucitou em nós uma carência super desnecessária, carência de aprovação! Tudo é mais interessante no perfil alheio! Quando a gente era pequeno fazíamos de tudo para impressionar o pai e a mãe, depois vieram os amigos, depois o namoradinho, depois o Ricardão, depois o mercadão de trabalho, enfim, nessa vida tudo é sobre impressionar alguém!
Eu sou fanática por internet, redes sociais, web 2.0 e essa mania de compartilhamento, mas hoje eu parei pra pensar e vi que a internet hipnotiza e seu lado porcaria é mais instigante do que o lado útil da coisa. Essas teias cibernéticas são capazes de destruir relacionamentos, brincar com sentimentos, fazer chorar, fazer rir, ela passa mais tempo com você do que outras pessoas, te faz inteligente, te faz burro, ela é essencial.
A internet tá sempre lá (quando a conexão não cai) e se não está, os mino e as mina pira.
Um fenômeno que se tornou mais importante do que “alguém” e a gente nem viu acontecer. Então fica apenas uma frase: Tem que rever isso aí ein produção?!
Você não precisa da aprovação inútil de quem não vai acrescentar nada pra você ou em você.
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