terça-feira, 17 de junho de 2008

Realidade dos sub-estagiários

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[Dedico este post aos meus queridos amigos da faculdade, e futuros concorrentes de profissão...
Afinal, vida de estudante não é fácil!

Encontrei esses dois artigos muito interessantes sobre os estudantes de publicidade... vale a pena parar, ler e refletir!
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[Levar a sério a faculdade é levar a sério a futura profissão

Entrar numa faculdade hoje em dia, te exige mais do que você pensa. Não exatamente por ser um lugar para intelectuais, mas pela exigência e pressão que te fazem (os pais e parentes) para você ser o melhor e não desistir, já que estamos pagando e (muitas vezes) “você deixou de fazer uma federal” para se entregar ao curso que sempre sonhou.
Não quero ser médico, não quero ser advogado ou engenheiro. Quero ser publicitário! Será que é isso mesmo que você quer, ou você pensa que este curso é simples, fácil, tem “status” e depois de quatro anos vai te garantir apenas um canudo?
Levar a sério a faculdade é levar a sério a futura profissão. O publicitário se mata trabalhando sim, atrás de uma boa idéia, atrás de um bom cliente, atrás de uma boa pesquisa de marketing, atrás de longas estratégias planejadas, ou planos surgidos do nada. E tudo isso, pensando nas vendas do cliente, na ética e no modo mais acessível a se resolver o problema, principalmente financeiro. Ou seja, o publicitário é um alquimista moderno. Transforma as coisas já existentes em idéias geniais. Stop. Falo do Bom Publicitário.
Porém, nos quatro anos de curso, percebi que para a maioria das acadêmicas de publicidade, a profissão apenas significa status. As vezes pensava “Ai que bom, menos concorrência!”. Ledo engano, aí que mora o perigo. Provavelmente elas poderiam ser filhas, ou parentes de qualquer grau de alguém que tenha poder suficiente para colocá-las em bons “empregos”.
E não é só isso. Tem também a questão (mais importante) de que esses profissionais que entram no mercado sem experiência e pensando que este trabalho é brincadeira, acabam cometendo erros irremediáveis, que põem em risco os outros profissionais dessa área. O cliente pode até mesmo, deixar de acreditar na publicidade para o seu negócio, por esses fatores.
Por isso estudante de publicidade, seja realmente apaixonado pela profissão. Reúna-se com colegas de faculdade, procure um profissional de sua cidade e converse, saiba mais sobre o dia a dia do publicitário e veja se é realmente este caminho que você quer seguir.

Bruna Regina Martins
Assessora de Comunicação da Secretaria do Estado da Comunicação SECOM/AP

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[A dura realidade dos estudantes de publicidade

Por algumas horas, durante dois dias de evento, tive a oportunidade de participar do Publiday - evento com o objetivo de aproximar o dia-a-dia da propaganda para cerca de 300 estudantes, que por ventura estejam em dúvidas de que área dessa profissão seguir ou até mesmo saber se essa é a atividade a ser seguida.
Nos intervalos de uma palestra para outra conversei com alguns estudantes e o coro era um só: nesse mercado não tem oportunidade!. Outro estudante disse: pagamos R$ 600 de faculdade e não conseguimos nem um estágio que pague essa mensalidade. Em outro caso, um aluno se ofereceu para ser o servente da agência, disse ele: é mais fácil eles saberem do meu potencial estando aqui dentro do que lá fora.
Por outro lado, empresários da comunicação reclamam cada vez mais da falta de qualificação e despreparo dos novos profissionais que entram semestralmente no mercado de trabalho. E aí entramos em outro fator polêmico que é o papel das faculdades. Será que as universidades estão apresentando as novas tendências de mercado para futuros profissionais que vão se deparar com essa realidade ou estão se limitando apenas em apresentar as etapas de um briefing? Será que os estudantes em alguma disciplina aprendem o que é web 2.0, conteúdo colaborativo, product placement, brand experience, ativação de marcas (ferramentas que são usadas diariamente por agências que entendem o comportamento do consumidor) ou apenas como se dá o processo de comunicação? Não que cadeiras com história da arte, teoria da comunicação, sociologia não sejam importantes, pelo contrário, são básicas. Mas é de fundamental importância, que as faculdades tenham conhecimento que esses profissionais estão chegando desatualizados no mercado por uma deficiência, também, do programa acadêmico.
Devido a esse caos, ou seja: excesso de mão-de-obra, profissional despreparado, mercado pequeno em relação a oferta de profissionais, só quem perde é a nossa atividade e a ética que tende a passar longe em mercados como esses.
Mas ainda não é o fim do mundo. Para Henrique Menezes, da HSM Comunicação, no mercado pernambucano, uma saída para estudantes-empreendedores seria se especializar como prestadores de serviços e entregar um produto/serviço de maior valor às agências. Visto que em diversos casos, para viabilização de vários projetos, agências pernambucanas recorrem a prestadores de serviço do eixo Rio-SP.
Para quem não tem condições ainda de colocar um negócio e pretende se direfenciar de alguma forma no mercado de trabalho, parabéns, acreditem: só em está lendo este artigo e frequentar blogs especializados como esse você já está deixando alguns profissionais para trás. E para finalizar, caro leitor, saia do básico, VÁ ALÉM.

Thiago Nascimento
Idealizador do site Ideavertising
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Tirinha da vez:

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