segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Brainstorm, a tempestade de idéias

No momento da criação de uma campanha sempre vem aquele “branco” e muitos reclamam de falta de criatividade. Parece que toda idéia é idiota.
Geralmente isso acontece porque em cada indivíduo existem barreiras culturais e emocionais e isso pode levar a pessoa a ter medo de errar, que a idéia seja um fracasso perante os colegas ou que nem seja considerada.

Outro motivo pode ser ansiedade. Quando se está trabalhando em uma mesma atividade por muito tempo o cérebro pára, é preciso espairecer desenvolvendo algo completamente diferente para depois voltar.
Até que certo dia o publicitário Alex Osborn [EUA, 1888-1966] percebeu que esse “travamento” das pessoas na hora das reuniões de criação poderia ser amenizado com a seguinte regra: não criticar. “Brainstorm”, que pode ser traduzido como “tempestade de idéias”, foi o nome que ele deu para esta sua descoberta [tão óbvia que poderia ter sido descoberta bem antes].
O método propõe que um grupo de pessoas se reúna dentro dos seguintes propósitos:
1° jogar na roda toda idéia que vier à mente, por mais absurda que pareça.
2° não criticar a idéia alheia, por mais absurda que pareça.
Só depois que o grupo tiver uma lista de sugestões é que devem discuti-las e escolher a melhor para aquele trabalho. Às vezes o resultado acaba sendo uma mistura de todas elas.

Mas o que acontece com aquelas idéias que não foram usadas? Existem duas opções: descartá-las de vez ou encontrar uma maneira para se divertir com elas. O site Desencannes [www.desencannes.com.br] valoriza a sua idéia sem julgar se ela funcionaria ou não e as mais extravagantes são premiadas.

Você não precisa ficar neurótico tentando criar. Se quiser, anote algumas dicas do publicitário Tiago Freitas [criativo da DM9DDB] e veja como as coisas funcionam na agência [confira a entrevista no blog da ESPM http://escoladecriacaoespm.com.br/blog/?tag=criatividade]. Depois, “mão à obra”.
Obs.: quando ficar cansado de pensar volta lá no Desencannes pra dar umas risadas. Toma um cafézinho e depois continua.


Érica Lucile

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