Há uma pressão para que as marcas assumam um "jeitão" de pessoas no
mundo das mídias sociais - coisa que elas não são. Como lidar com essa
contradição? Uma discussão sobre o posicionamento das marcas nas redes
sociais. Com Nizan Guanaes, Marcos Hiller, Keid Sammour e Jaime Troiano, mediados por Jacqueline Lafloufa.
Do começo ao fim a resposta à pergunta foi "não, marcas não podem ser pessoas". Os debatedores mostraram uma certa repreensão com a disposição das marcas nas redes sociais, porque elas tentam usar uma linguagem informal demais e acabam fugindo do conceito e/ou imagem real da empresa.
Nizan disse "Marcas tem que ter integridade, se comportar como pessoas é perigoso. Não podemos criar relacionamento baseado numa coisa falsa."
O poder das redes sociais foi debatido. É nas redes sociais que o consumidor julga a marca, ele conversa com o perfil no twitter e conta histórias de como a marca esteve presente na sua vida e isso é muito poderoso. Cada contato é uma oportunidade para reforçar o conceito da marca ou descaracterizar a marca.
O clímax do debate foi quando Nizan disse que as marcas tem que ser quem são, se adaptar na linguagem digital mas oferecer o que o consumidor merece, como vantagens, aplicativos, respeito, inovação ao invés de ficar fazendo "tchucotchuco" (ele que disse) e criando um mundo florzinha nas redes sociais. O exemplo foi o Google e o Facebook, são marcas que oferecem vantagens e não ficam de "papinho" nas redes. No fim das contas o consumidor quer algo concreto!
Entende-se que pessoas podem ser marcas, mas marcas agirem como pessoas é muito perigoso. A personificação de uma marca nas redes sociais, acaba criando uma imagem que na maioria das vezes não é a cara da empresa. O objetivo deve ser criar conteúdo além dos posts "quem tá vivo dá um like". Marca é mais do que isso, é relacionamento.
Acompanhe o [sub no Facebook e Twitter >>>>
#cpbr5
Nenhum comentário:
Postar um comentário