Buzz em ação

Agora que você já sabe o que é Buzz Marketing [pelo menos espera-se que sim] está na hora de ver o Buzz em ação, na prática. Por isso, este post será prático e exemplar.

Como primeiro exemplo, temos a Ford, uma das primeiras grandes corporações a aderir ao Buzz Marketing, em 2000. Ao lançar o modelo Focus no mercado americano, a empresa identificou 120 jovens formadores de opinião e com potencial para influenciar o comportamento de outros jovens e deu a cada um deles um automóvel. O trabalho dos jovens era simples: exibir o carro o máximo possível. O resultado foi medido em números: 286 mil Focus foram vendidos apenas com esse tipo de ação, e o modelo chegou a superar em vendas o Honda Civic, seu maior concorrente.

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Em 2006 foi realizada uma ação semanas antes do lançamento do filme “Obrigado por Fumar” na saída das salas de cinema. Como haviam passado entre 90 e 120 minutos assistindo um filme, os fumantes saiam loucos para fumar. Quando uma pessoa acendia o fumo, ele recebia da mão de uma promotora uma nota de 1 real com um adesivo. Nele havia a data da estréia do filme e a saudação “obrigado por fumar”. A ação de distribuir dinheiro para os fumantes gerou comentários espontâneos entre as pessoas e ganhou a internet. Além disso, algumas pessoas passavam a nota para frente sem tirar o adesivo, espalhando ainda mais a mensagem.

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Flagra! A atriz e modelo Karina Bacchi e o antigo garoto-propaganda da cerveja Kaiser, o espanhol José Valien, pegos tomando cerveja juntos e trocando beijos na despedida. Seria um novo romance? As fotos saíram numa revista de celebridades, e a história ganhou fôlego na internet e em outras publicações. Poucos dias depois a Kaiser divulgou seu novo filme, estrelado por Karina e Valien [Tcharan!]. Enfim, todo mundo ficou falando do caso da Karina e o Baixinho da Kaiser, uma baita exposição da marca.

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A campanha da Coca Cola 'Quem foi o Melhor?', que simulava uma eleição entre Biro Biro e Maradona, colocou torcedores argentinos nos botecos tentando incentivar os consumidores a venderem tampinhas - que seriam usadas para votar em Maradona. Eles carregavam cartazes com os dizeres em portunhol: “Cuempro las tampitas de Coca-Cola. Pago Bien! R$ 0,10”. Enquanto isso, 'Biro Biro' e seus cabos eleitorais - as Biro Biretes - visitavam bares distribuindo abraços e santinhos. As ações foram parte da estratégia da Coca-Cola para a campanha, com participação das agências Espalhe e JWT.

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Para fechar, a bela ação da Red Bull, patrocinadora de uma equipe de Fórmula 1. Às vésperas do Grande Prêmio Brasil convocou seu piloto reserva, o alemão Michael Ammermuller, para dirigir um dos carros de corrida num percurso de 7 km no centro da cidade de São Paulo, do Teatro Municipal ao parque do Ibirapuera. Mesmo acontecendo às 5 e meia da manhã de uma quinta feira e com duração de 3 minutos, a performance foi documentada por várias câmeras estrategicamente instaladas - incluindo uma de um helicóptero - e vários de fotógrafos. Como resultado, as fotos do carro com a logomarca da empresa correndo nas ruas de São Paulo – algo inédito - foram publicadas em todos os grandes jornais. O filme do passeio, providencialmente colocado no YouTube, foi visto por mais de 1 milhão de internautas. É um resultado que jamais seria atingido caso a empresa se valesse apenas do desempenho de sua equipe nas pistas para aparecer.