As peças não tinham grandes diferenciais em termos de design ou qualidade, mesmo assim a marca ficou conhecida e se espalhou pelo país.
No entanto brigas entre os sócios e má administração levaram ao fechamento das lojas e a marca desapareceu do mercado por alguns anos.
Até que alguém (PLIN!) pensou: “o mercado de confecções está crescendo... acho que deveríamos voltar”.
Mas o que fazer para romper com o passado e ser uma marca de verdade?
Segue os passos:
1. Desistir do brega, ops, desistir do básico e barato.
2. Contratar novos estilistas.
3. Apelar para produtos esteticamente mais ousados.
4. Remodelar as próprias lojas, com um design mais parecido com de outras marcas tradicionalmente fashion.
5. Enfiar a cara na São Paulo Fashion Week pra marcar posição como grife de moda.
6. Concretizar a marca ao lado de formadores de opinião (nada melhor que contratar Gisele Bündchen que estava “bombando” na época em termos de prestígio e visibilidade).
Já sabe de que marca estamos falando?!
Foi assim que a Colcci tomou forma! O reposicionamento e relançamento da marca trouxeram não só mais dinheiro para os donos da marca, mas também fez surgir um interesse maior nos brasileiros por moda, desfiles e tudo mais.
Quem se lembra da velha Colcci?
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Isso é marketing! A Colcci nos ensina que reposicionamentos desse tipo demandam primeiro, romper com o passado para apagar os vestígios da velha imagem na mente dos consumidores e depois legitimar o novo posicionamento perante o target (não necessariamente uma celebridade, mas alguém que esteja em alta e seja um formador de opinião). E por último, manter sintonia com o espírito do tempo, não adianta fazer essa trabalheira toda se está contra a correnteza, no caso, a moda.
No site da Colcci, você pode conferir toda a campanha, inclusive o vídeo do desfila na São Paulo Fashion Week e os making offs.
Desfile Colcci SPFW com Gisele Bundchen e o GATO do Rodrigo Hilbert
Érica Lucile
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